sábado, setembro 17, 2011

Silence is art!

             

     Quando escrevo nunca sei onde chegar. Percebo o ponto ao ultrapassa-lo.
O excesso me equilibra.Reflito-me nos espaços vazios entre os poemas.
Nunca nos versos. Invejo a ausência, somente o vazio não tem um dono.
O resto é criação de alguém. Incansável, procuro pelas palavras que me inventaram. Sou órfão de letras. Desconfio da expressão correta, do poema exato. A escrita engana, inexiste palavra verdadeira.
Como encontrar uma copia fiel? Como imitar com perfeição?
Tudo que escrevemos e falamos é imitação.
Só o silêncio é original!

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