Acordei pra realidade a pouco tempo. Ainda estou em processo de aprendizagem e sei muito bem que não vou sair dele enquanto estiver nessa condição humana. Tenho muitos objetivos, projetos e metas traçadas, mas dificilmente encontro alguém com quem me identifico e percebo a possibilidade de confiar tudo isso. Algumas pessoas atoladas no pântano do pessimismo, encharcados de negatividade, tentam me fazer parar e desanimar. Mas uma coisa que aprendi rápido, eu posso intencionalmente usar a ignorância pra filtrar tudo que dizem, tirando somente o que vejo que é proveitoso. Mas também existem pessoas que exalam esperança e positividade em suas palavras. Pela forma de pensar e agir, me fazem perceber que não estou aqui sozinho nesse mundo. Vivem a vida em um universo diferente, mas próximo e paralelo ao meu, por isso com muitas características em parecidas. Sei que sou muito limitado na sociedade em que vivo. Mas o que me faz seguir em frente é esse desejo de realizar os meus objetivos, sabendo que um dia, minhas conquistas dependerão somente de minha atitude, minha capacidade e preparação, pra lidar com novas responsabilidades e vencer tudo. Uma coisa que sempre peço a Deus, além de agradecer pela oportunidade de viver, é a sabedoria, não falo de conhecimento, mas aquela sensação de segurança e certeza que sentimos a medida que surgem oportunidades e temos que fazer escolhas. Pra alcançar e conquistar tudo isso sigo por um caminho que chamo de felicidade. E de uma coisa tenho certeza, a felicidade não é um objetivo que traçamos, mas sim o caminho que percorremos e a ponte que atravessamos pra chegar até os objetivos.Pra isso tenho meus procedimentos. Pego rótulos, definições e conceitos, extraio a essência, analiso o ponto de vista de quem criou e decido se sigo ou não pelo caminho já percorrido por outras pessoas. Seguir regras à risca, só me ajuda a errar da mesma forma que as pessoas erram. Prefiro criar definições próprias, seguir por meus próprios caminhos. Não sigo o óbvio, pois ele faz a agir sem pensar e julgar pelas aparências. Não gosto de preconceitos, pois eles são o resultado da falta de informação e falta de disposição pra mudar a maneira de pensar e agir com relação ao mundo atual. Não sinto ódio, pois ele destrói, arruína e consome a pessoa por dentro. Não gosto de formalidades, simplesmente porque elas suavizam e superficializam a comunicação entre as pessoas e quando verdades precisam ser ditas, a falsidade e a mentira prevalecem. Conhecer exatamente quem sou é impossível, pois estou em constante processo de mudança e um simples contato pode fazer com que eu seja influenciado ou influencie alguém. E a partir daí nada mais é definido.
Seria preciso o resto de uma existência pra desvendar esse mistério, de quem realmente sou eu ?
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